Projeto Amamentar - Teca
Teca, Maria e Bia
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Quando minha Maria (primogênita) nasceu entendi que amamentar não se tratava apenas de amor. Havia sim muito amo envolvido, mas também muita dedicação e luta. As barreiras sociais da amamentação são tantas que não tem como não pensar no aleitamento como um ato político. Com o nascimento da Bia, minha caçula, achei que passaria por essa fase inicial de aleitamento de forma mais tranquila, afinal já não era mais mãe de primeira viagem... Mas me enganei. Além das já conhecidas dores físicas (mamilo rachado, leite empedrado) também vieram as dores emocionais. As cobranças internas (mãe de duas bebês ainda pequenas, alô culpa?!) e aquelas cobranças de uma sociedade doente que ainda não entendeu a livre demanda e a exclusividade do peito até os seis meses. Mas para além desses desafios, tem muita memória boa, muito dengo, muito carinho, olho no olho... Eu amei amamentar a Maria e sou muito feliz e grata por poder fazer o mesmo pela Beatriz. Espero que esse tetê aqui ainda alimente minha bebê por muito tempo e que essas memórias de amor durem a vida toda <3
Texto: Candida Carolina
Modelos: Teca, Maria e Bia